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Brigada resgata em bairros de Salvador 68 cães usados por traficantes para atacar policiais

Wilson Novaes
Foto reprodução: Bruno Wendel (CORREIO) 

 

A Brigada K9 formada por bombeiros voluntários. já resgatou em três anos, em vários bairros de Salvador, 68 cães, maioria deles da raça pitbull, treinados por traficantes para atacar policiais e proteger casas usadas como bocas-de-fumo e como depósito de armamentos. Os cães não podiam sequer ver um homem fardado que avançavam no pescoço, parte mais visada num ataque, ou no tronco, onde estão órgãos vitais. Neste abril laranja, mês de conscientização pela prevenção contra a crueldade animal, a Brigada K9 anunciou o resgate dos animais nestas condições. “A intenção dos traficantes é meramente usar o cão para ganhar tempo na fuga e tentar evitar confrontos com polícia nas comunidades. Quando se deparam com os cachorros, os policiais acionam e a gente faz a contenção dos bichos, já que matá-los é crime”, conta Emerson França, comandante da Brigada K9. De acordo entrevista publicada pelo jornal Correio, os bairros onde os animais já foram resgatados são: Engenho Velho de Brotas, Federação, Mussurunga, Canabrava, Itapuã, Massaranduba, além de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Os cães pitbulls são escolhidos pelos traficantes por serem cães extremamente fortes e ágeis: possuem estruturas óssea, muscular e mandíbulas bem desenvolvidas, além de muita força na mordida. “Normalmente, eles pegam um cão e põem para cruzar com outro da raça ou de outra raça e distribuem a cria nas comunidades. Esses filhotes crescem condicionados para avançar em homens de farda”, explica o comandante.

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