
Associações de Proprietários Rurais dos territórios de identidade do Vale do Jiquiriçá e Médio Rio de Contas, dentre outros, promoveram encontro em uma propriedade localizada no município de Jaguaquara, para discutirem e buscarem o engajamento de todos em relação às ameaças de invasões de terras por membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Este é um momento que exige união, diálogo e ação coordenada. “Em primeiro lugar, queremos reforçar que o direito à propriedade é um pilar fundamental da nossa sociedade, garantido pela Constituição Federal. Nossas terras são fruto de anos de trabalho, investimento e dedicação, e não podemos permitir que ações ilegais coloquem em risco o que construímos com tanto esforço. No entanto, é crucial que nossa resposta seja pautada pela legalidade e pela prudência. Devemos evitar qualquer atitude que possa gerar conflitos ou violência. A melhor forma de proteger nossos direitos é agir dentro da lei, buscando o apoio das autoridades competentes e fortalecendo nossa rede de comunicação e segurança”, foi a síntese do discurso de recepção aos participantes do encontro.
Também foi enfatizado, contatos mantidos com representantes do poder público, incluindo a Polícias Civil e Militar e o Judiciário, para garantir que as medidas necessárias sejam tomadas para coibir qualquer tentativa de invasão. O monitoramento da situação de perto, em conjunto com outras associações e entidades do setor, vem sendo adotadas para que os agricultores possam agir de forma rápida e eficaz.
Foi feito um apelo por parte do presidente da Associação anfitriã do movimento no sentido de que seja mantida a calma e que sejam evitados confrontos diretos. “Caso ocorra qualquer movimento suspeito em suas propriedades, acionem imediatamente as autoridades e informem a associação. Estamos aqui para apoiar uns aos outros e garantir que nossas vozes sejam ouvidas. É importante mantermos o diálogo com a sociedade. Precisamos mostrar que nossa atividade é essencial para a economia do país, gerando empregos, alimentos e desenvolvimento. A imagem do agronegócio não pode ser manchada por ações isoladas ou conflitos desnecessários. Contem comigo e com a diretoria da associação para enfrentarmos esse desafio juntos. Vamos nos manter unidos, firmes e dentro da lei. Juntos, somos mais fortes”.