A produção industrial na Bahia apresentou uma queda de 1,6% em setembro em comparação a agosto, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, divulgada hoje (07/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora tenha ficado abaixo da média nacional (+1,1%) e registrado o 4º pior desempenho entre os estados, a indústria baiana ainda acumula resultados positivos no ano.
Em relação a setembro de 2023, a produção industrial da Bahia teve um crescimento expressivo de 7,6%, o maior aumento para o mês em 11 anos, situando-se como o 3º melhor desempenho entre os estados, atrás apenas de Mato Grosso do Sul e Pernambuco. Esse crescimento foi impulsionado, principalmente, pelo setor de refino de petróleo, que teve alta de 11,6% e é responsável por quase um terço do valor industrial do estado.
No acumulado de janeiro a setembro, a indústria baiana registra uma alta de 3,1%, equiparando-se ao índice nacional. Nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 4,0%, superando a média brasileira de 2,6%.
O setor de transformação também se destacou com um aumento de 7,9% em setembro, enquanto o setor extrativo subiu 2,5% após quatro meses de retração. A fabricação de produtos químicos (+15,5%) e de borracha e plástico (+17,2%) tiveram grandes contribuições para o resultado positivo, enquanto a produção de couro e calçados (-11,4%) e de alimentos (-1,8%) foram os segmentos com as maiores quedas.
Os dados reforçam a importância de setores-chave como o refino de petróleo e produtos químicos na economia baiana, que se recupera gradualmente e registra um cenário de crescimento sustentado.
Fonte: IBGE, Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional.