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PL na Bahia abre processo para expulsar deputados

Wilson Novaes
João Roma, presidente do PL na Bahia

 

O deputado estadual Diego Castro (PL) reagiu após ser acusado de trair o partido por apoiar um candidato de fora da coligação em Barreiras. Ontem, o presidente do PL na Bahia, João Roma, confirmou que o parlamentar enfrenta um processo disciplinar e pode ser expulso por infidelidade partidária.

Além de Diego, o PL abriu um processo de expulsão contra os deputados Vitor Azevedo e Raimundinho da JR e a ex-candidata ao Senado, Raissa Soares. Em julho, Roma chegou a divulgar uma nota dizendo que expulsaria candidatos do PL que conversassem com o PT de Lula para a formação de alianças durante as eleições municipais.

“Afirmo categoricamente que não fui notificado pela direção do partido sobre qualquer decisão a respeito do meu posicionamento nas eleições municipais. Reitero que apoiei o então candidato Davi Schmidt, do partido Novo, e não o candidato do União Brasil. Esse apoio foi em respeito ao pedido dos grupos conservadores de Barreiras, grupos que apoiaram minha eleição em 2022. Jamais os trairia”, declarou, em nota.

“O candidato Davi Schmidt, que apoiei enfaticamente, é fortemente alinhado com o agronegócio e representou os valores conservadores que defendemos. Davi, inclusive, contou com o apoio de diversas lideranças da direita em Barreiras”, emendou o parlamentar.

Diego Castro reafirmou o que chama de “fidelidade e lealdade ao presidente Jair Bolsonaro” e diz que sempre o apoiou “na defesa das pautas conservadoras que são fundamentais para o nosso projeto político”.

“Continuarei a promover e defender os valores que acredito serem essenciais para o desenvolvimento de uma sociedade justa e alinhada com os princípios da direita. Seguirei firme ao lado daqueles que compartilham nossa visão e compromisso com o futuro da Bahia e do Brasil. Seguirei onde o presidente Jair Messias Bolsonaro estiver”, finalizou o deputado.

A ameaça de expulsão dos parlamentares desagradou membros do PL na Bahia. Parte dos filiados à legenda afirma que a abertura dos processos ocorreu como uma forma de retaliação à queixa que fizeram ao presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, sobre a atuação de João Roma no pleito municipal.

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