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PF usa drones subaquáticos nas buscas de vítima da queda da ponte no Tocantins

Foto: redes sociais

 

A Polícia Federal (PF) vai usar drones subaquáticos para ajudar a localizar as vítimas da queda da ponte no Tocantins e os caminhões submersos. O trabalho será realizado pelo Núcleo de Polícia Marítima da Polícia Federal, que fará uma varredura no Rio Tocantins.

Uma equipe multidisciplinar, composta por cinco peritos do Instituto Nacional de Criminalística – sendo dois engenheiros civis, dois especialistas em local de crime e um especialista em meio ambiente -, deve chegar ao local nesta quarta-feira, 25, e ficará responsável pela elaboração de ao menos três laudos.

Na terça (24), a PF instaurou um inquérito para apurar as responsabilidades pela queda da parte central da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins, no último domingo, 22.

 

 

A investigação será conduzida pelas Superintendências Polícia Federal no Maranhão e no Tocantins, que têm jurisdição sobre a área.

Segundo um documento ao qual o Estadão teve acesso, diversas perícias devem ser realizadas, dentre elas:

– Toxicologia: exame para verificar a contaminação da água e do solo e o risco à saúde da população;

– Danos à fauna e à flora: avaliação dos impactos ao meio ambiente;

– Exame para identificar as causas do colapso da ponte.

A ponte tem um contrato de manutenção em vigência até julho de 2026, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), mas o órgão não conseguiu contratar uma empresa para fazer obras na estrutura.

Em maio deste ano, a autarquia lançou um edital de R$ 13 milhões para recuperar a ponte. A licitação, no entanto, fracassou, segundo o órgão.

Ao todo, três caminhões que transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, produto químico corrosivo, caíram no Rio Tocantins.

 

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