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Número de evangélicos no país triplica em 3 décadas: mais de 1 em cada 4 brasileiros

Imagem da concentração da Marcha para Jesus na Praça da Bandeira em Jequié, ano passado

 

No Brasil, ao menos 1 a cada 4 cidadãos são evangélicos, o que representa 26,9% da população, apontam dados do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (6) pelo IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A pesquisa mostra que há uma tendência de crescimento do grupo: o número de evangélicos triplicou em três décadas. No Censo de 1991, eles representavam 9% da população brasileira. Em 2022, o dado subiu para 26,9%.

O número, o maior já registrado no país, teve um crescimento de 5,2 pontos percentuais em 12 anos.

Os evangélicos têm maior presença no Norte (36,8%) e no Centro-Oeste (31,4%) e representam mais da metade da população com 10 anos ou mais em 58 municípios. Ao todo, o IBGE identificou os evangélicos como o grupo religioso predominante em 244 municípios. Entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, Manacapuru (AM) lidera, com 51,8% da população.

No recorte por cor ou raça, a maioria dos evangélicos se declara parda (49,1%). Em seguida vêm os brancos (38%), pretos (12%), indígenas (0,7%) e amarelos (0,2%). Quanto à escolaridade, a maior parte (35,2%) tem o ensino médio completo ou superior incompleto como nível máximo de instrução.

A tendência de expansão da doutrina evangélica na Bahia foi  confirmada com o crescimento de 42,7% no estado em 12 anos. Enquanto isso, o catolicismo perdeu 9,4% de fiéis baianos entre os censos. Os católicos ainda seguem como a maioria e representam seis a cada 10 pessoas no estado.

Os dados divulgados pelo IBGE surpreenderam parte dos pesquisadores que estudam religiões. Havia a expectativa de que o número de evangélicos fosse ainda maior. Na Bahia, o grupo representa 23,3% da população – a porcentagem é inferior à nacional, que é de 26,9%. Ainda sim, o crescimento é significativo. As igrejas evangélicas possuem 2.869.362 de fiéis baianos. Para os especialistas, diversos fatores ajudam a explicar o fenômeno do aumento de evangélicos em todo o país.

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