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CBF publica edital de nova eleição e agenda pleito para 25 de maio; Ednaldo Rodrigues tenta barrar no STF

Foto: Joilson Marconne/CBF

 

O edital que anuncia o pleito da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para o próximo dia 25 de maio foi publicado no sábado (17). A eleição foi convocada por Fernando Sarney, um dos vice-presidentes da entidade, nomeado interventor na quinta-feira (15), quando o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro afastou Ednaldo Rodrigues da presidência.

No comunicado assinado por Sarney e publicado no site da CBF na sexta-feira (16), a eleição definirá, além do novo mandatário, mais oito vice-presidentes, três membros efetivos e outros três suplentes para o Conselho Fiscal da entidade. O mandato será para o quadriênio 2025/2029. O registro das chapas, de acordo com o comunicado, pode ser feito até terça-feira (20).

As 27 federações e os 40 clubes das duas principais divisões do Brasileirão Masculino participam da eleição. Os sufrágios das instituições estaduais valem mais (peso três), seguidos pelos dos times da Série A (peso dois) e Série B (peso um). Se um candidato obtiver apoio de, ao menos, 23 federações, assegura 69 votos, o que já seria suficiente para garantir a vitória no pleito, mesmo que os demais votantes optem por um mesmo concorrente. Os clubes reclamam do baixo peso que suas escolhas têm na disputa.

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ednaldo Rodrigues pediu na sexta-feira (16) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão das eleições convocadas para eleger o novo comandante da entidade.

No pedido de suspensão do pleito, a defesa de Ednaldo diz que a Corte marcou para o dia 28 deste mês o julgamento definitivo sobre a legalidade de acordos firmados entre o Ministério Público e entidades esportivas. Segundo os advogados, a decisão terá impacto nas eleições da entidade, e o pleito deve ser suspenso.

A decisão que tirou Ednaldo da presidência foi publicada na quinta-feira pelo desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, ao considerar nulo o acordo entre CBF e Supremo Tribunal Federal (STF) firmado em fevereiro, que reconheceu como legal a última eleição da entidade, em 2022.

A justificativa foi a “possível falsificação da assinatura de um dos signatários, Antônio Carlos Nunes de Lima, conhecido por Coronel Nunes”, um dos vice-presidentes da confederação. Procurados pela Agência Brasil, Fifa e Conmebol não se pronunciaram sobre a eleição da CBF e o afastamento de Ednaldo.

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