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A Petrobras está intensificando as negociações para recompra da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), transformada em Acelen – Refinaria de Mataripe após a venda para o fundo Mubadala Capital, empresa de investimentos de Abu Dhabi pertencente à família real dos Emirados Árabes Unidos. A informação foi passada em entrevista ao site Política Livre, pelo deputado estadual Radiovaldo Costa (PT).
Segundo o parlamentar, semana passada, na Assembleia Legislativa, o deputado e conselheiro da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) adiantou que há a expectativa de uma resolução ainda no primeiro semestre deste ano.
A RLAM foi vendida na gestão do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, no período da pandemia, em 2021, numa transação cercada por polêmicas como preço abaixo do mercado, conforme apontou relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) em janeiro do ano passado. Segundo o documento, a refinaria foi vendida por US$1,65 bilhão quando valia, ao menos, US$ 3 bilhões.
Ainda de acordo com Radiovaldo Costa, a antiga RLAM tem capacidade de produzir 330 mil barris de petróleo por dia e processou durante todo o ano de 2024 a média de 220 mil barris/dia, ou seja, 100 mil barris a menos do que a sua capacidade total. Na prática, ele explica, que “isso significa redução de impostos, principalmente, em ICMS. As refinarias da Petrobras dos outros estados trabalharam em 2024, todas elas, com pelo menos 97% de capacidade de processamento e a arrecadação de impostos desses estados foi no topo.