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Morre Léo Batista, a voz marcante da televisão brasileira

Crédito: Estevam Avellar/Globo

 

O jornalista Léo Batista, morreu neste domingo (19), aos 92 anos, no Hospital Rios D’or, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde estava internado desde o dia 6 de janeiro com quadro de desidratação e dor abdominal.

Nascido em 1932 Léo era torcedor ilustre do Botafogo e nunca escondeu qual era o time do coração. Tanto que, em 2019, foi homenageado pelo Glorioso e batizou uma cabine no Estádio Nilton Santos, o Engenhão. O apresentador era sócio alvinegro desde 1992 e cobriu o primeiro jogo de Garrincha pelo clube, em 1953.

O dono da voz marcante da televisão brasileira agora descansa em paz. O nome histórico da comunicação do país participou de momentos inesquecíveis da sociedade brasileira ao longo de quase 80 anos de carreira. Foi o primeiro jornalista, por exemplo, a informar o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, na Rádio Globo. Quarenta anos depois, na TV Globo, anunciou a morte de Ayrton Senna horas após o acidente em Ímola, na Itália.

Em mais de 50 anos de trajetória na TV Globo, o botafoguense Léo Batista se tornou sinônimo de esporte. Cobriu Copas do Mundo, Olimpíadas, corridas de Fórmula 1, apresentou os principais programas do canal e fez parceria até com uma zebrinha, ao anunciar os resultados da loteria esportiva no Fantástico.

Até ser internado, Léo Batista continuava trabalhando para a emissora na qual contribuiu com seus serviços por 55 anos, desde 1970. Viúvo, foi casado com Leyla Chavantes Belinaso, a Dona Leila, que morreu aos 84 anos, em 2022.

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