A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) pediu, na manhã deste domingo (22), a prisão do motorista que dirigia a carreta que se envolveu em um acidente com um ônibus e um carro na BR-116, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. A colisão, que foi seguida de uma explosão, deixou 41 mortos e mais de uma dezena de feridos.
O acidente ocorreu após um grande bloco de granito se soltar de uma carreta bitrem e atingir o ônibus, que pegou fogo e explodiu na sequência, informou a PRF. Logo após o ônibus ser atingido, um carro Fiat Argo se chocou contra o caminhão. Os três integrantes do veículo de passageiro foram resgatados com vida.
O ônibus, da Viação Emtram, vinha de São Paulo e tinha como destino Elísio Medrado, na Bahia. O acidente foi registrado por volta das 4h.
Conforme relataram fontes da PCMG à CNN, o motorista do caminhão estava com a Carteira de Habilitação Nacional (CNH) e o veículo circulava com excesso de peso.
O nome do motorista não foi divulgado. Ele fugiu do local do acidente e está sendo procurado pela polícia. Segundo informações, a carreta, de modelo bitrem, não poderia estar circulando no local no horário do acidente.
Fontes que acompanham as investigações também afirmaram que o caminhão e o tacógrafo foram levados para perícia em Teófilo Otoni. Não foi possível realizar perícia no ônibus devido aos estragos causados pelo acidente.
De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), este foi o acidente com maior número de mortes da história registrado em estradas federais no Brasil desde 2028. Dez passageiros haviam comprado passagens com destino a Jequié. A relação com as identificações dos passageiros foi divulgada pela empresa.