Caso não ocorra nenhuma alteração ou “fato novo” no percurso, o cenário político na Bahia, que se desenha no momento, é de em 2026, volte a se repetir o mesmo quadro da disputa para o governo estadual de 2022, com confronto direto entre o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o vice-presidente nacional do União Brasil ACM Neto. No último páreo estadual, o atual governador saiu vencedor da disputa, em segundo turno com 52,79% dos votos, enquanto seu opositor obteve 47,21% do eleitorado.
Encerradas as eleições municipais deste ano, as duas principais lideranças petistas na Bahia, os ex-governadores Rui Costa, ministro da Casa Civil e o senador Jaques Wagner, já anteciparam suas postulações às duas vagas para o Senado e, o nome de Jerônimo, na condição de candidato à reeleição, restando apenas para o “fechamento” da chapa governista, o nome do candidato a vice-governador.
Do lado da oposição, a avaliação é de terem saído fortalecidos das últimas eleições municipais, com o União Brasil obtendo resultados expressivos em cidades estratégicas se consolidando como uma força política relevante. O discurso oposicionista, que vem sendo repetido em eco pelas suas lideranças, é de que a gestão de Jerônimo Rodrigues está “sem identidade” e marcada por uma “tomada excessiva de empréstimos”, incluindo nas críticas, atuações na saúde, segurança pública, além do atraso no pagamento das emendas impositivas.
Fundamentados nesse quadro, entendem os oposicionistas que, o nome do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil) representa o adversário natural do grupo petista em 2026.