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Recado do senador Ângelo Coronel: ‘Não tenho aptidão para o cargo de vice”

Wilson Novaes
Senador Coronel (PSD) está fora da majoritária petista em 2026?

 

As eleições municipais de 2024 na Bahia, somente serão consideradas oficialmente encerradas, após o dia 27 deste mês, quando os eleitores estarão de volta as urnas no município de Camaçari, para definirem em segundo turno, a disputa entre os candidatos Luiz Caetano (PT) e Flávio Matos (União Brasil). Entre os quatro maiores colégios eleitorais baianos, outra situação que ainda gravita no campo da indefinição, é o de Vitória da Conquista, onde a atual prefeita Sheila Lemos (União Brasil), obteve 53,83% dos votos no primeiro turno, diante dos 26,74% de Waldenor (PT), segundo colocado, mas a situação permanece sub judice face ao julgamento favorável pelo Tribunal Regional Eleitoral (TER-BA), de ação de impugnação da candidatura da prefeita.

Sem ter obtido sucesso até o momento, nos quatro maiores colégios eleitorais do estado – Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Camaçari, o PT, sigla governista na Bahia, começa a direcionar armas e bagagens para as eleições gerais de 2026.

O governador Jerônimo Rodrigues busca atrair de volta o apoio e os votos do PP que em 2022, abandonou a base petista e se aliou ao União Brasil, em apoio à candidatura derrotada para o governo estadual, de ACM Neto.

Uma dessas primeiras articulações para 2026, se relaciona à composição das quatro candidaturas majoritárias, ao que tudo indica, com apenas uma vaga a ser preenchida, a de candidato a vice-governador.

Baseado no que tem sido revelado pelos “caciques” petistas, Jerônimo será candidato à reeleição, o senador Jaques Wagner, disputará a reeleição, enquanto o ex-governador e Ministro da Casa Civil, Rui Costa, disputará a outra vaga para o Senado, atualmente ocupada pelo senador Ângelo Coronel (PSD)..

Quem sobra? – Ao atual vice-governador Geraldo Júnior  (MDB), após a desastrosa terceira colocação na disputa pela prefeitura da capital, restará como compensação uma vaga para disputa na Câmara Federal, ou até mesmo, uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba); já para o senador Ângelo Coronel (PSD), caso esteja desembarcando do navio governista, restará a disputa por vaga na Câmara Federal ou quem sabe o reencontro do antigos parceiros hoje adversários da liederanças petistas. A terceira composição da Bahia no Senado é de Otto Alencar (PSD), com mandato assegurado até 2028.

Coronel em entrevista recente a um podcast em Salvador, afirmou não ter “aptidão para o cargo de vice”. Um recado claro de que na majoritária só aceitaria disputar a reeleição ou como segunda alternativa repetir o ocorrido em eleição anterior com Lídice da Mata (PSB), que abriu vaga para ele na majoritária e foi em busca de uma vaga na Câmara Federal, assento que ocupa na atual legislatura.

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