O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), avalia que a adoção do horário de verão pode resultar em uma redução de até 2,9% na demanda máxima de energia elétrica, economizando cerca de R$ 400 milhões entre os meses de novembro/2024 e fevereiro/2025.
Em avaliação inversa ao da ONS, o presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales, revelou que, horário de verão não acrescenta nenhuma economia de energia significativa no país. Foram analisados dados dos três últimos anos em que a medida foi adotada — 2017, 2018 e 2019 — em comparação com os anos posteriores — 2020, 2021, 2022.
Essa economia de acordo com o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) após reunião na quinta-feira (19) recomendou ao governo a retomada do horário de verão no Brasil no entendimento de que .”é importante porque reduz a necessidade de acionamento de usinas termelétricas, que possuem um custo mais elevado e são mais poluentes”, apontam os especialistas do Comitê.
O Presidente Lula a quem cabe a decisão sobre o tema somente deve anunciar a sua decisão após o dia 27 de outubro, quando acontece o segundo turno das eleições municipais.