Quatro das nove pessoas indiciadas pelo assassinato, do Soldado PM Jurandy Oliveira, serão julgados nesta quarta-feira (8), por crime de homicídio qualificado, em sessão da Vara do Júri, Execuções Penais e Infância e Juventude, da Comarca de Jequié. Os quatro réus no Processo 0007410-45.2012.8.05.0141 – Michel Xavier Paixão, Lucas Matos de Almeida, Jonatan Caique Ferreira Correia, o “Xau” e Jose Carlos Luz Santos, cumpriram cerca de dois anos e meio de detenção, foram beneficiados com a liberação temporária para o regime semiaberto e não comparecerão ao julgamento, sendo representados por advogados.
RELEMBRE O FATO – O homicídio que causou enorme clima de comoção em Jequié, teve origem na zona rural de Jequié, culminando com a execução do policial, com a participação de pelo menos 14 indivíduos, num terreno baldio às margens do anel viário de Jequié.
O policial militar Jurandy Oliveira Santos, na época com 44 anos, retornava de uma atividade política ao lado familiares, inclusive de um filho menor e de militantes políticos do PT, partido pelo qual pleiteava uma vaga na Câmara Municipal de Jequié e quando num comércio localizado na margem da estrada do Rio Preto do Costa, foi surpreendido pelo grupo armado que já havia praticado assaltos na região. Ao se identificar como policial, Jurandy passou a ser espancado e levado como refém pelo grupo que se dividiu em dois carros, um dos quais de propriedade do policial seguindo em direção a Jequié. Na manhã seguinte ao sequestro, uma mulher encontrou e comunicou à Polícia, a presença de um corpo ao lado Ford Fiesta, com os pneus furados, na área conhecida como Cascalheira. O corpo da vítima apresentava marcas de violência, por golpes de facão e perfurações de bala na cabeça e nas costas.
MORTOS – Também apontados como integrantes do grupo criminoso, morrem em confronto com os policiais Damião de Jesus, Caíque Silva Meira, Emerson Santos Silva e Renato Reis, Carlos Henrique Alves de Jesus, vulgo “Neném de Ceará” foi preso na cidade de Petrolina, próximo a cidade onde nasceu, Juazeiro e Iago Martins Santos, o bandido que teria reconhecido Jurandy como policial.