Morte do cantor e compositor Carlos Pitta, causa consternação no meio artístico baiano
O cantor e compositor Carlos Pitta, de 67 anos, morreu, na terça-feira (7), por conta de complicações provocadas pela diabetes. Ele estava internado no Hospital Roberto Santos, em Salvador.
Nascido em Feira de Santana, Carlos Pitta tinha mais de quarenta décadas de carreira, é uma referência na Música Popular Brasileira (MPB) e foi o primeiro a descobrir o talento de Ivete Sangalo em um barzinho de Salvador.
Ele tem mais de quinze discos lançados e destaque em ritmos regionais, como forró e xote, além de ter canções gravadas com artistas como Elba Ramalho, Alcione e Margareth Menezes. Ao longo da carreira, Pitta se apresentou em países como Estados Unidos, Suíça, Alemanha, Itália, Bélgica.
Um dos hits mais conhecidos do artista é “Cometa Mambembe”, música imortalizada pelo refrão: “E tenha fé no azul que tá no frevo, que o azul é a cor da alegria. Um cavalo mambembe sem relevo, um galope de Olinda pra Bahia”.
Pitta dividiu palco com nomes como Caetano Veloso, Dominguinhos, Geraldo Azevedo, Belchior, Nando Cordel, Fagner e Ivete Sangalo.
Carlos Pitta foi aluno interno do Colégio Taylor-Egydio, em Jaguaquara, tendo feito vários shows em Jequié, contratado por Arthur Produções, incluindo participações em Micaretas da cidade.
Registramos com pesar o falecimento e sepultamento em Salvador, do jequieense José Carlos Rodrigues Pereira, conhecido na cidade pelo apelido de Zé de Pipiu, membro de tradicional família local. A cerimônia de sepultamento, de acordo com a comunicação da família foi realizada às 16h30 de terça-feira (7), no Cemitério Jardim da Saúde, no bairro Brotas, em nossa capital.